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As Nações Unidas precisam acertar as novas metas da biodiversidade

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Por Carlos Joly e Érica Speglich

Há uma década, os países se uniram para criar um plano de 10 anos, subdividido em 20 metas, para proteger e conservar a biodiversidade. O plano, também conhecido como Metas de Aichi expira no final deste ano – e a maioria das metas não será alcançada. Entre 24 e 29 de fevereiro, representantes da comunidade internacional se reunirão em Roma para iniciar a discussão de um novo plano. Muito está em jogo e é vital que o mundo se una por trás do esforço.

A reunião considerará um esboço de um conjunto atualizado de metas globais, que deve ser acordado até agosto. Então, em outubro, os líderes mundiais se reunirão em Kunming, China, para a Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica, sob a presidência da China. Essas discussões são tão importantes para a biodiversidade quanto o acordo de Paris para o clima e, provavelmente, são igualmente difíceis. Essa discussão foi alvo do editorial publicado na revista Nature (em 18 de fevereiro de 2020) e está disponível (em inglês) no link: https://www.nature.com/articles/d41586-020-00450-5

No dia 06 de fevereiro deste ano (2020) foi lançada no Brasil a “Carta de São Paulo”, uma sistematização de um amplo processo realizado no Brasil de avaliação e renegociação que envolveu representantes de diversas instâncias governamentais (sub nacionais), pesquisadores, setor privado e sociedade civil. Para mais detalhes e as relações entre essas iniciativas e o Programa Biota/Fapesp, veja a notícia “Perspectivas brasileiras para as próximas etapas da Convenção da Biodiversidade”.