Acontece de hoje até sexta-feira (13/04) a 2ª Oficina para Atualização das Áreas Prioritárias para Conservação, Uso Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade da Mata Atlântica. Realizada em parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas/Ipê, a oficina é coordenada pelo Departamento de Conservação de Ecossistemas (Secretaria de Biodiversidade) do Ministério do Meio Ambiente/MMA e tem como objetivo a atualização de alvos e metas de conservação da Mata Atlântica. Nesta primeira etapa, realizada na cidade de Atibaia/SP, o grupo conta com a participação de cerca de 30 especialistas.
Áreas prioritárias são um instrumento de política pública para apoiar a tomada de decisão e “o uso do conhecimento científico para a definição dessas áreas é um instrumento extremamente eficiente para tradução deste conhecimento em aperfeiçoamento de políticas públicas” afirma Carlos Joly, professor do Instituto de Biologia/Unicamp e coordenador do Programa Biota/Fapesp e da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.
O processo de atualização da Mata Atlântica está previsto para ser finalizado em dezembro de 2018 e, ao longo dele, serão realizadas consultas a especialistas e oficinas presenciais que envolverão a participação de instituições governamentais, instituições de pesquisa e organizações da sociedade civil que possam contribuir com informações e trabalhos de pesquisa. Segundo Rodrigo Martins Vieira, diretor substituto do Departamento de Conservação de Ecossistemas, esta fase da avaliação é fundamental para construção da base de dados para elaboração do mapa de importância biológica, um dos componentes do processo de seleção de áreas prioritárias para conservação.
Ainda este ano, devem ser feitas oficinas para Amazônia, Pampas e Zona Costeira/Marinha (confira as datas aqui). Para os biomas Cerrado, Pantanal e Caatinga este processo já foi feito e atualizado mediante Portaria n°223, de 21 de junho de 2016 e os resultados podem ser acessados aqui.