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Mata Altântica e Mudanças Climáticas

Inaugurada em junho de 2020, a  Plataforma Nexo Políticas Públicas trabalha com conteúdo acadêmico-jornalístico de diferentes campos do conhecimento em interface com a formulação de políticas públicas. O acesso ao conteúdo é livre e todos os meses pesquisadores do Programa Biota partilham seus conhecimentos e resultados de pesquisa, procurando contribuir para o debate público.

Euterpe edulis – palmito jussara no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar – Foto: Simey Fish

2021 começa com contribuições para o debate sobre mudanças climáticas e o papel da Mata Atlântica. Rafael F. Ramos, Cristina Maria N. Antunes e Simone Vieira (Nepam/Unicamp) escrevem sobre 7 evidências dessa relação. A Mata Altântica é a segunda maior do país, atrás da Amazônia, e está fortemente relacionada com a economia e a história brasileira. Ao mesmo tempo, bioma está ameaçado pela fragmentação e por alterações do clima.

E Cíntia Silva apresenta uma pesquisa, publicada na revista Forest Ecology and Management, mostra a importância de compreendermos como as mudanças na cobertura florestal e na sazonalidade do clima podem afetar a associação entre as raízes e os fungos. Com origem nas palavras gregas mýkēs (fungo) e riza (raiz), as micorrizas podem ocorrer de diferentes formas, e é por meio delas que muitos fungos obtêm os carboidratos de que necessitam. Em troca, eles fornecem às plantas os nutrientes que elas requerem durante a fotossíntese e outros processos metabólicos.