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Comunicação é a chave

Boletim pretende disseminar ideias positivas e criativas

Desde sua criação em 1999, o Programa Biota/Fapesp apoiou 1.290 Auxílios e Bolsas que contribuíram e contribuem para o avanço da ciência da biodiversidade em todas as suas vertentes. Integrar este volume considerável de informações, de pessoas e diferentes áreas do conhecimento em torno de um objetivo comum – caracterizar, inventariar e mapear a biodiversidade do Estado de São Paulo, definindo os mecanismos para sua conservação, seu potencial econômico e sua utilização sustentável – é seguramente o que diferencia o Biota/Fapesp de um simples conjunto de projetos sobre biodiversidade.

Hoje, podemos distinguir três dimensões de integração no Programa:

  • Integração de dados – refere-se basicamente às informações sobre as coletas tendo como principais sistemas o SinBiota e o Atlas. São sistemas sujeitos a contínuos aperfeiçoamentos tendo em vista as demandas dos pesquisadores, a evolução das ferramentas de informática para biodiversidade, e a compatibilidade com outros sistemas congêneres nacionais e internacionais.

Image courtesy of Sheelamohan/FreeDigitalPhotos.net

  • Integração de áreas do conhecimento – trata-se da organização do Programa em subprogramas como o Biota BIOprospecTA, o incipiente Biota Educação e os projetos oriundos de editais específicos, como as Chamadas Biodiversidade do Ambiente Marinho (2009) e Microrganismos (2011).

Image courtesy of Stuart Miles/FreeDigitalPhotos.net

 

  • Integração de pesquisadores – que ocorrem basicamente por três motivações: a) científica (eventos científicos por área do conhecimento, por exemplo, o “International Symposium on Phylogeography”, e os Workshops “Metabolomics in the context of systems biology: a rational approach to search for lead molecules from nature” e “Marine Data Management: perspectives and research”); b) para compartilhar informações sobre o Programa e seus projetos (como as Reuniões de Avaliação e os Simpósios do Biota); c) tomada de posição em relação a eventos nacionais e internacionais relacionados à biodiversidade (por exemplo a “International Conference: getting Post 2010 Biodiversity Targets Right” e o Workshop Impactos potenciais das alterações no Código Florestal)

Image courtesy of Renjith Krishnan/FreeDigitalPhotos.net

Dentre todas estas dimensões de integração, a de pesquisadores é certamente a mais estratégica, à medida que reforça os objetivos do Programa, fortalece a sua identidade e favorece a geração de spin-off. Além disso, a interação entre as pessoas que compõem o Biota é o alicerce para a integração de dados e das áreas do conhecimento. É nesta dimensão que se insere o Boletim Biota Highlights. O Boletim foi concebido para ser um meio de comunicação interna, portanto, os públicos-alvo deste Boletim são os pesquisadores, os bolsistas e os técnicos que fazem o Biota/Fapesp acontecer. O propósito do Boletim é divulgar os projetos que participam do Programa, sobretudo, seus resultados, impactos, inovações, parcerias, enfim, qualquer experiência positiva e criativa que possa interessar a outros projetos e catalisar novas ideias.

Neste primeiro número cobrimos assuntos de interesse para a temática caracterização, conservação, restauração e uso sustentável da biodiversidade. Da área de bioprospecção relatamos a interessante parceria com comunidades de produtores de algas e de camarões que o Pio Colepicolo estabeleceu no âmbito de seu projeto. Sergio Romaniuc apresenta novas tendências na forma de fazer taxonomia na botânica da era digital: o herbário virtual. Dalton Amorim descreve a experiência de usar mídias sociais como ferramenta de comunicação interna e de divulgação das atividades do Programa de Pós-Graduação em Entomologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Miguel Trefaut, membro da equipe do projeto temático aprovado este ano na chamada conjunta Biota/Fapesp – Dimensions of Biodiversity/NSF, relata as dificuldades impostas pela burocracia brasileira para autorizar pesquisadores estrangeiros a desenvolverem trabalho de campo no Brasil em conjunto com seus parceiros brasileiros.

Por fim, fazemos uma análise do histórico de projetos do Programa que aponta para uma nova geração de projetos, resultantes de parcerias com instituições nacionais e internacionais, que ampliam o alcance do Programa e o integram a diferentes redes de pesquisa.

Esperamos que desfrutem deste primeiro número do Boletim Biota Highlights e contribuam com matérias e sugestões para os próximos números (pelo email boletim@biota.org.br)!

Para se inscrever e receber o Boletim em seu email, clique aqui.

Carlos Alfredo Joly

Coordenador do Programa Biota/Fapesp

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